Concluímos hoje uma sequência de quatro questões respondidas por Joaquim Pedro Azevedo, filho do nosso jogador Quim (Vitorino) e que realizou, para terminar a sua licenciatura em desporto, uma tese baseada na observação do trabalho de Carlos Brito.
«Tanto quanto se pode generalizar, pode dizer-se que há 'um estilo Brito'?
Eu não gosto de dizer que há este ou aquele estilo … Esta ou aquela corrente … Cada treinador tem a sua personalidade, a sua forma de pensar e ler o jogo, a sua forma de operacionalizar a ideia de jogo. Importante é que consiga transmitir isso aos jogadores e que eles joguem como equipa, que exista uma coordenação colectiva em função do que o treinador pretende nos diferentes momentos do jogo. Não é correcto imitar um estilo, seguir este ou aquele treinador, imitar o que ele faz. Existem referências a determinados níveis, mas cada treinador deve ter o seu estilo, deve acreditar no que pensa e encontrar a melhor forma de transmitir isso aos jogadores, fazendo com que eles tenham uma determinada organização como equipa.
No Rio Ave FC, Carlos Brito tem feito um excelente trabalho e correspondido aos objectivos do clube no principal escalão do futebol português»
(o nosso obrigado ao Quim Pedro Azevedo, pela disponibilidade demonstrada, e sucessos como jovem treinador de futebol que já é)