Algumas (seis...) coisas que me apetece dizer

1) Um dos assuntos mais vezes abordado entre os sócios e adeptos do Rio Ave é a falta de empenho dos... sócios e adeptos do Rio Ave no apoio à equipa. Eu não concordo. Claro que todos nós gostaríamos que houvesse mais apoio, mas o Rio Ave não tem nem mais nem menos apoio do que a generalidade dos clubes profissionais portugueses. Sejamos claros: há clubes com mais apoio do que aquilo que seria proporcional à quantidade de adeptos (os três grandes, Leixões ou Guimarães) mas também clubes com menos: o Leiria, o Estrela da Amadora, o Beira Mar, etc.
O apoio do clube é o normal, é o que quero dizer. Não estamos na Inglaterra, na Grécia ou na Turquia. Estamos em Portugal, em Vila do Conde, e o Rio AVe é um clube com um apoio normal. Vizela? Já o disse, o Vizela está a viver um sonho. E quando vivemos um sonho, movemos montanhas. Lembro-me bem das centenas de adeptos do Rio Ave há dois anos em Paços de Ferreira, quando se consumou a descida. Era o sonho...

2) Podemos fazer mais? Claro que sim. Domingo lá estarei...

3) As lesões não são coincidência. Algumas são fortuítas, mas há demasiadas lesões. No fim da época é preciso clarificar a situação e tirar as respectivas consequências;

4) As lesões estão, também, a ter um impacto psicológico; a equipa perdeu jogadores importantes em Janeiro e está a perder outros por lesão. Imagino que o balneário, além de parecer uma enfermaria, não ande muito animado. O que fazer? O papel da direcção e do treinador serão determinantes;

5) Tanto quanto se percebe o Rio Ave não teve uma oportunidade de golo nas Aves. Só confirma a crise dos últimos jogos. Nas Aves não houve milagre, é o que é...

6) Pode parecer muito cruel, mas atendendo à feroz concorrência à nossa frente e sobretudo atrás de nós, na classificação, não ganhar ao Freamunde pode ser o princípio do fim. Espero que todos estejam conscientes disso.