O mau, o bom, o muito mau e o muito bom

Foi mau termos começado a perder e ainda por cima com um autogolo. Infeliz André Vilas Boas, infelicidade que foi do Rio Ave por completo, incapaz na primeira parte de reagir de forma eficaz ao golo sofrido no primeiro e único ataque que o adversário fez nos primeiros 45 minutos. E é esta a história da primeira parte.

Bom foi o que veio depois do intervalo, com a equipa a encostar mais o Freamunde à sua defesa, a assumir o risco de defender junto à linha de meio-campo. E claro está, a reviravolta no marcador, 3 golos, 2 de um Ronaldo que até aí só tinha feito asneiras.

O muito mau também veio depois do intervalo. Lesões. Mateus volta a magoar-se e perdeu-se o polivalente e influente Wires. Não compreendo como pode uma equipa ter tantas lesões. Repito que não sei de quem é a culpa, se é que a mesma existe da parte de alguém ou se é uma conjugação muito negativa de coincidências. Há coisas que no entanto parecem coincidência a mais para ser apenas coincidência.

O muito bom foi o regresso ao 2º lugar e o facto de termos ganho pontos a todos os clubes que ocupam o top 5. Faltam 8 jogos. É imperioso pontuar em todos! Muito bom também o regresso de Niquinha!

O treinador. Nota 4. Eusébio tem, semana após semana, de cozinhar pratos complicados. E nota-se que a equipa não está confiante, mas ao treinador não posso pedir mais com tanta contrariedade. Há coisas que não concordo, mas estamos no 2º lugar com uma equipa carregada de lesões e com salários em atraso.

Entre os jogadores destaco Chidi, Keita que hoje mostrou mais vontade, Wires que com o passar do tempo se mostra cada vez mais útil e influente, mas elejo Delson como o melhor. Acabou esgotado, tendo sido o jogador que entre todos me pareceu o mais confiante e mais esclarecido.