19.1.08

Coisas que precisam de ser ditas,

que precisam de ser explicadas e que não podem continuar:

«Trata-se de um caso sem paralelo nos campeonatos profissionais. O Rio Ave é o único clube que soma mais pontos fora (14) do que em casa (13), superando dois emblemas que repartem o pecúlio com perfeito equilíbrio (Benfica com 15+15 e Olhanense com 12+12). Os algarvios visitam amanhã o Estádios dos Arcos, para a Taça de Portugal, com Diamantino Miranda ao leme, o treinador que sofreu na carne o último triunfo dos homens de João Eusébio no dérbi realizado na Póvoa a 16 de Dezembro. A partir daí, em mais de um mês, o Rio Ave somou apenas 1 ponto em 9 possíveis, desperdiçando a liderança e derrapando para uma tendência perigosa»

3 comentários:

Anónimo disse...

Simples: fora não há insultos permanentes à equipa técnica nem assobios aos jogadores. Enquanto não puxarem todos para o mesmo lado não vamos lá.

João Paulo Meneses disse...

O Renato insiste nisso: acha sinceramente que é por isso?
Eu acho que o problema é outro. Ou outros (embora concorde que temos de apoiar ou, pelo menos, não criticar os jogadores durante as partidas)

Anónimo disse...

Acho que é um dos factores que mais contribui. Mais do que tácticas ou forma dos jogadores, o aspecto psicológico é para mim o que mais condiciona o rendimento de cada jogador e da equipa em geral. Se por um lado assobios e insultos vindos dos adeptos adversários podem até servir de motivo de união e espicaçar dos jogadores, quando vêm dos próprios adeptos condicionam quase sempre negativamente aperformance individual e colectiva.
E se por vezes até apetecia mandar uma assobiadela ou repreender algum jogador, outras vezes é perfeitamente incompreensível, como no jogo passado se assobiou e insultou o treinador por substituir o Milhazes, quando, segundo ouvi, foi o jogador a pedir para ser substituido por não se encontrar bem.

Se tivéssemos um treinador com alguns conhecimentos de psicologia, poderiam continuar os apupos, que ele conseguia inverter isso a favor da equipa, mas
na época passada o João Eusébio já mostrou que não consegue dar a volta à cabeça dos jogadores quando as coisas começam a correr mal, daí eu insistir que a melhor contratação para o Rio Ave seria um psicólogo.
Agora os apupos e insultos não explicam tudo, nestes pontos todos perdidos em casa ouve também erros tácticos, falhanços de jogadores, e outros factores aleatórios que fazem do futebol um jogo imprevisível.
Acho que mesmo com todos esses factores, temos equipa para subir, e eu lá estarei sempre a puxar para o mesmo lado. FORÇA RIO AVE!!!