13.2.11

(Portimonense) Ganhar bem sem jogar bem (ACT)

1) Sim, já houve jogos que o Rio Ave perdeu tendo jogado bem (o Nacional, claro) e desta vez ganhou sem ter feito um bom jogo. O Portimonense é uma equipa fracota, que pouca oposição deu [e tem um treinador que é um azenha: mal sofreu o primeiro golo, tirou o ponta de lança e meteu um médio...];
2) O Rio Ave fez uma segunda parte com algum nível, mas a primeira foi bastante fracota; acho que ao intervalo não havia rioavista que não estivesse preocupado (excepto Brito, que deixou tudo como estava e saiu-se bem);
3) O Rio Ave entrou sem surpresas, a não ser a titularidade de Braga, que desiludiu, em vez de Vítor Gomes. No ataque, o trio do costume [e Júlio Alves esteve na bancada].
4) A defesa esteve sempre muito segura (a oposição, reconheça-se, não foi pesada) mas o problema era sair para o ataque; ou isso acontecia pelas extremas ou então não saía; como Tarantini não é esse jogador, competia a Braga fazê-lo. Mas Braga teve um jogo desastrado e a equipa ressentiu-se disso.
5) Para Brito nota 2. A equipa continua sem jogar bem e quem joga mais vezes mal tem mais probabilidades de perder (além disso, Tomás - o melhor em campo mais uma vez, mas Tiago Pinto ficou pertinho - continua a disfarçar algumas insuficiências).
(foto AVL)
6) Resultado justo? Sem dúvida. Até podia e devia ter sido 3-0, já que o Portimonense, em todo o jogo, teve uma oportunidade, num remate que Paulo Santos defendeu bem.
(foto AVL)

ACTualizo a 14/2: 7: não falei do penalti cometido sobre Tarantini, perfeitamente evidente, apenas para não valorizar a arbitragem;
PS - «Rio Ave 2, visitante 0», como se ouviu no final??? Isso é o que se ouve no Dragão, quando recebem o Benfica! Defendo sempre uma postura de fair play, de respeito pelo adversário e nessa postura de respeito não cabem expressões dessas (penso eu...)