Será que o termo usado pelo site "cidade" foi distracção? Devia ter sido "concelho"? A Bola fala precisamente em "escolas do concelho". Eu não me sinto discriminado (macieirense, mas residente em Vila do Conde atenua isso...) como o nosso amigo Nelson, mas percebo e subscrevo os argumentos que apresenta. Por outro lado e a propósito disto, dei por mim a pensar que identidade é a nossa. O que é o Rio Ave de hoje? Quem somos nós rioavistas? Que figuras, que história temos nós que servem de íman para agregar as pessoas em torno do clube? Em quê e em quem nos revemos? O que é que nos distingue, o que é nos faz imediatamente reconhecíveis em qualquer lugar e a qualquer instante? O Rio Ave é o clube dos caxineiros? Não me revejo minimamente numa definição tão redutora.
Como se constrói essa união em torno do clube, o que se faz para se mobilizar o clube e atrair as pessoas? Modéstia à parte, o Reis do Ave tem feito alguma coisa: eleição do melhor 11, eleição dos melhores jogadores por temporada, uma tertúlia, eleição do melhor jogador de sempre, ..., . Mas o clube tem obrigação de fazer mais, de se promover muito mais, de alargar horizontes.
Há dias o João Paulo destacava a necessidade de um livro sobre a história do Rio Ave. Mais que uma necessidade, acho que é um imperativo. E não parar por aí.