31.10.10

Sobre a AG de hoje (2) Um orçamento muito ambicioso? (ACT com foto)

Uma assembleia dentro da normalidade - uma normalidade muito positiva, já que o Clube vive um bom momento, muito mais depois das duas vitórias de ontem sobre o Braga, que Mário Almeida não deixou de lembrar logo no início dos trabalhos.
Relativamente às contas, os destaques vão para a redução de passivo*, para o saldo positivo e para o aumento significativo da despesa (compensada pelos 2,4 milhões de euros de vendas de jogadores, a que se têm de retirar 500 mil para o empresário).
Apenas houve uma intervenção sobre o assunto das contas, a minha precisamente, que pedi informação sobre uma nova rubrica que aparece em 'fornecimentos de serviços', chamada subcontratos, com um valor de quase 700 mil euros (rubrica essa que não constava na proposta de orçamento aprovada no início da época passada e é um dos valores mais elevados dessa secção). O tesoureiro, dr. Augusto Fonseca, explicou que se trata de pagamentos, sobretudo ao plantel profissional, de subsídios de férias e de natal [no final da reunião, este nosso director teve a amabilidade de me contactar para concretizar melhor essa informação, o que muito agradeço].

(um comentário final: provavelmente tão cedo não teremos uma venda tão significativa, pelo que, provavelmente, tão cedo não teremos possibilidade de tirar partido dessa verba; por isso gostaria de ter visto mais contenção neste orçamento - que aprovei - ao nível das despesas; apesar da redução de passivo, do cumprimento das obrigações, etc. etc., a verdade é que a previsão era de 3,974 milhões mas acabaram por ser gastos 5,830 milhões; os leitores sabem que eu não percebo nada do assunto [e que, acima de tudo, respeito que tem a tarefa de nos dirigir], mas assusta-me esse aumento, genérico, de quase dois milhões);

* Foi revelado na AG que, desde Junho, ou seja, desde o fecho destas contas, o Rio Ave já abateu em mais meio milhão o total do passivo;