9.5.10

(Benfica) Era impossível fazer melhor (perguntem a Wires!)

Penso que não havia um rioavista que não temesse o cenário de que o Rio Ave fosse o bombo da festa benfiquista. Não fomos e ainda deu para gelar o ambiente na Luz!
Claro que o jogo ficou condicionado pelo golo repentino (estupidez de Wires, reforçada por uma paragem cerebral de Gaspar) e pela expulsão do mesmo Wires. Talvez tenha sido um pouco forçada, mas Wires aos dois minutos fez logo uma falta perigosa; depois, naquela, teve uma atitude displicente (deixou a chuteira na perna do adverdsário). Se o campeonato não acabasse hoje justificava-se um castigo interno para o nosso jogador, de quem, aqui, somos fãs, mas que não está no melhor momento da sua carreira!
Com menos um e a perder, então é que se temia o pior. Mas a equipa demonstrou personalidade, brio e competência (com destaque para Carlos, o melhor em campo, mas também para a generalidade da defesa, onde Vilas Boas deu sinais das qualidades que em tempos fizeram dele uma das promessas do futebol português, como central!). Perdemos mas, nestas circunstâncias, era impossível fazer melhor!
Para o míster nota máxima: não apenas por ter deixado Faria de fora, mas sobretudo por ter conseguido um dispositivo táctico que deu para anular algumas pedras do Benfica (Saviola, Aimar). E a equipa nunca se desmoronou, mesmo quando isso era previsível.
Venha a próxima época!