31.3.24

(0-0 no Boavista) Freire corrigiu Freire e o Rio Ave melhorou

O Rio Ave apresentou-se no Bessa com três avançados (Aziz, Boateng e Fábio Ronaldo) mas isso não significou um maior caudal atacante nem mais oportunidade de golo. A equipa apresentou-se mais uma vez sonolenta e, do meu ponto de vista, para isso contribuiu João Teixeira (lento a executar). Não jogou mal, mas ainda aguardo para ver a 'magia' que Teixeira 'prometeu' à equipa [Nota: foi considerado o 'homem do jogo', opinião que respeito, mas de que discordo]. Mas não foi só ele a revelar-se desinspirado. Todos do ataque, Embaló e até Costinha estavam abaixo do normal. Amine, mais uma vez, com grande dinamismo, até sair prematuramente aos 30 minutos. Os centrais, bem.

Apenas com uma oportunidade em 45 minutos, Freire mexeu. E bem. Abdicou de um avançado (Ronaldo) e entrou Joca, que rapidamente agitou o jogo. Em simultâneo, fez subir Embaló e o Rio Ave começou a criar perigo. O Boavista estava a ser dominado quando Boateng foi expulso. Mesmo com 10 ainda conseguiu apertar o Boavista mas no quarto de hora final as duas equipas pareciam mais interessadas em garantir um ponto.

O Rio Ave foi melhor, pelo que fez nos primeiros 30 minutos da segunda parte, mas o empate aceita-se. Um ponto fora é sempre positivo, mas o Rio Ave não ganha há muitos jogos e por isso não consegue sair da zona de aflição.

A iniciativa da Direção de levar centenas ao Boavista resultou em cheio. Os adeptos Rioavistas calaram o Bessa. Foi pena a trapalhada da Polícia no regresso, a que Direção é alheia, que obrigou os autocarros a irem quase até Santo Ovídio (Gaia) para apanharem a A28!