13.2.23

Estoril: vitória cai que nem ginjas!

Rioavistas, eu me confesso: que bela surpresa tive! Sou daquelas pessoas positivas que saiu de casa a pensar que íamos jogar mal e que não íamos ganhar. Bom,  e se não me enganei quanto ao jogar mal, ganhar e por 2-0 foi uma bela surpresa! E olhem que a equipa na primeira parte até queria que a minha premonição fosse 100% correcta. Estou agora aqui a pensar e é-me muito complicado escolher a pior jogada da primeira metade. Acho que o Estoril devia ter tentado forçar que o jogo acabasse ao intervalo por falta de comparência nossa. Além de poderem chegar a casa mais cedo, tinham vencido. Não sei o que o Freire disse durante o intervalo aos moços, mas resultou. Com  40 segundos na segunda parte já tinham jogado mais que em todos os primeiros 45 minutos. Não estou a defender os jogadores, tenho de reconhecer que era difícil fazer pior, mas há que ser justo e dizer que já estavam a jogar melhor, isto não pode ser só dizer mal, também há que dar moral. Se calhar foi uma jogada de poker da nossa equipa: bluff na primeira parte e K.O. ao opositor na segunda sem que ele percebesse que tinha sido enganado, nem de onde veio o golpe que o derrubou. Bem, na verdade foram 2 golpes e vieram do banco que foi de onde começaram o André Pereira e o João Graça.
Não há, estou certo disso, rioavista que hoje esteja descontente. Ganhar com grandes exibições é por esta hora paleio dos líricos, dos treinadores de bancada. Penalty quando entra é sempre bem batido e vitória quando é nossa cai sempre que nem ginjas.