- dos cinco jogos só foi possível ver três;
- apenas quatro jogadores repetiram entrada no onze relativamente ao jogo com o Guimarães;
- isto não é como começa mas como acaba;
Dito isto, penso que ninguém, a começar no treinador e a acabar nos adeptos, pode estar satisfeito com o que se tem visto.
Como ontem escrevi, não me parece que os três reforços em falta resolvam o problema (sobretudo do meio campo), até porque um deles, o central, vem para um setor que está estabilizado [serão bem vindos e de certeza que vão fazer a diferença, como é o caso de Mané, mas o que quero dizer é que há outras questões].
Neste momento identifico duas situações:
- com quase um mês de trabalho, não há jogadores a fazer a diferença. O Rio Ave tem jogadores de qualidade no seu plantel, mas parecem estar 'adormecidos'; não acredito que o problema seja só físico. Lembram-se de Nuno Santos há um ano? Estava fantástico.
- o modelo de jogo parece estar a ser assimilado com dificuldade. A bola não é colocada nos laterais. Por regra é o '6' (ontem foi Jambor) a fazer a transição. Diego Lopes andou quase sempre sem bola e não vem atrás pegar no jogo. Relativamente a Filipe Augusto, o que se passa com o jogador? Começou o jogo a empurrar adversários e a chutar a bola para longe, depois do árbitro mandar parar o jogo. Pouco tempo depois fez duas entradas por trás e na segunda viu o amarelo (já tarde). A seguir sossegou e parece que perdeu garra. Não percebo.
- Sobre o ataque há pouco para dizer: dificilmente nos lembramos de alguma coisa positiva (com exceção do lance de Bruno Moreira ao poste).
Acredito que Carvalhal tenha ido para casa preocupado.
(foto: Facebook Rio Ave FC)
PS - cheguei ao Estádio às 18h30 como pedido pelo Clube. A apresentação demorou 15 minutos e o jogo começou às 19h30. Não gostei.