Inácio (voltarei a ele mais tarde) dizia no fim do jogo que a partir dos 80 minutos de jogo não houve mais futebol. Para mim, o árbitro devia ter dado o jogo por terminado logo após o golo de Guedes. A partir desse momento o Rio Ave hibernou, começou a lavar a ferramenta e não jogou mais. A partir desse momento, foi o Moreirense que quis fazer alguma coisita, até conseguiu criar perigo, mas por mais que espremesse a laranja também não saía mais sumo. Mas olhando para antes do terceiro golo, há boas coisas para referir. Havia vento, não era muito fácil jogar, mas o Rio Ave mostrou que está a jogar melhor que há uns tempos. Gil Dias fez um golo estupendo, estivemos sempre por cima e só com um golo quem não lembra a ninguém é que o Moreirense conseguiu manter-se vivo. Mesmo assim, não fez disso grande uso e Rafa aproveitou a apatia geral da defesa adversária para nos voltar a meter na frente. Não era futebol brilhante, mas havia vontade de ganhar e havia qualidade para o fazer. E mesmo contra o vento já depois do intervalo marcámos um golo excelente pela envolvência colectiva. Depois foi o apagão. Inácio foi ousado, mexe na equipa, marca um golo e nós andamos ali tremidos sem reacção. Só 15 minutos mais tarde Luis Castro começa a mexer e para trocar Tarantini por Pedro Moreira. Que pensaria o nosso treinador? Que Pedro Moreira ia trazer a frescura para re-equilibrar o jogo? Que Pedro Moreira serviria para estancar o jogo adversário e que depois entraria alguém para aproveitar o balanço ofensivo do adversário? Tinha sido num contra-ataque que o Rio Ave tinha marcado... Qualquer que fosse o seu pensamento, acabámos por ganhar. Voltámos a ter o jogo mais controlado e, é verdade, há muito pouco para contar dos minutos finais.
Resumindo, não foi um jogo brlhante, mas acho que foi um resultado ajustado ao valor das equipas em jogo.