2) Há elementos no onze em claro sub-rendimento (Heldon é um deles), pelo que faz sentido tentar alternativas.
3) Gostava muito de perceber como é que uma equipa como o Rio Ave, que se quer ambiciosa, entrou tão adormecida em jogo. Mesmo depois de sofrer o primeiro golo continuou sem chama. O Feirense esteve mais perto de fazer o 2-0 do que nós de empatar. Como se justifica? Como se explica? O que se passa? No final dos 45 minutos estavam em campo uma equipa bem orientada contra uma equipa desorientada!
4) A segunda parte só podia melhorar e melhorou mesmo. Ruben Ribeiro acordou (literalmente!) e dinamizou o nosso jogo. Onde estava RR até então? Podíamos e devíamos ter marcado mais cedo.
5) O empate seria justo? O Feirense foi mais equipa ao longo dos 90 minutos, mas se cada uma dominou uma das partes, então o empate aceitava-se;
6) Agora a parte pior: provavelmente poucos concordam comigo, mas o que o Rio Ave fez na primeira parte do jogo da Feira é um retrato do que tem feito em todos os jogos desde que Luis Castro assumiu a liderança da equipa (exceto na Luz e no Dragão): muito apático, demasiada posse de bola para pouco perigo, muitos passes para trás e para o lado, extremos pouco interventivos.
Não estou feliz, mas tenho esperança que a segunda parte possa ser um sinal do que aí vem!
(foto: Lusa/A Bola)