Pedro Martins disse, na antevisão do jogo com o Tondela, que a pressão estava do lado do adversário.
Antes estivesse estado do nosso.
Os nossos jogadores entraram despressionados ["Não ganhámos duelos, não fomos uma equipa pressionante como costumamos ser", foram as palavras do míster no final] e isso terá sido fatal.
Culpa do treinador? Não tenho dados suficientes para o dizer. Mas gostaria de ter visto outra atitude.
Duas notas mais:
- O onze que começou em Tondela, com três médios mais-de-cobertura, foi uma má decisão, porque retirou ambição e poder de ataque ao Rio Ave. Há muitos jogos que penso isso, aliás.
- A entrada de Postiga para jogar ao lado de Guedes, com Heldon e Kuka nas linhas, pôs o Rio Ave com quatro avançados mas sem médios para fazer chegar a bola a esses avançados. Acho, aliás, que os jogadores se ressentiram de alguma confusão.