Último jogo do campeonato. Muita coisa por decidir. Muitos já não acreditavam. Mas alguns sabiam que ainda era possível. O Rio Ave não dependia só de si, era verdade. Mas o futebol é pródigo em surpresas e uma delas, caso do Rio Ave, só veio repor a justiça que era devida.
Parabéns bravos atletas e treinadores. A hora é vossa.
Primeira parte nervosa (praticamente não se rematou), segunda parte de intensa pressão e conquista da vitória.
Cássio: 3. Pouco trabalho. No golo ainda toca, mas a bola continuou até passar a linha de golo.
Lionn, Marcelo, Roderick e Pedrinho: 3. Uma ou outra aflição em jogadas de contra-ataque, algum desacerto no lance do golo sofrido, mas sempre com carácter acabaram por dominar os atacantes madeirenses.
Wakaso: 3. Lutador incansável. sacrificado quando foi necessário pôr a carne toda no assador.
Tarantini: 4. Um senhor no meio campo, ainda apareceu na área adversária a criar perigo.
Bressan: 5. Foi ele que proporcionou a reviravolta com o golo do meio da rua. Teve a ajuda do guardião contrário, mas ensinou como se devia fazer: REMATAR. Regresso auspicioso e fundamental à equipa.
Ukra e Heldon: 3. Pedia-se-lhes que ajudassem a defesa e abrissem brechas na defesa contrária. Foram cumprindo as suas funções.
Hélder Postiga: 5. Matador exímio. Deu o acesso à fase de apuramento da Liga Europa. Além do golo, soube sempre pautar os tempos e estar no sítio certo à hora certa. Foi verdadeiramente um reforço de inverno.
Kayambé, Kuca: 3. Entraram para forçar o ataque e conseguiram cumprir essas tarefas.
Guede: 4. A sua missão era atacar e fê-lo, mas ainda ajudou a defesa num corte providencial na área vilacondense, depois de um sprinter atrás do colega madeirense que já tinha passado pelos defesas. Aí mostrou a raça e o querer vilacondense.