10.5.15

Ainda o empate (derrota?) de ontem com o Paços

Ponto prévio, para que não fiquem dúvidas: só o Rio Ave quis ganhar o jogo e só o Rio Ave o mereceu. Há, pelo menos, três lances de golo claro, que falhámos (e no de Jebor só havia o guarda-redes pela frente) ou o guarda-redes defendeu com mérito.
Dito isto, não concordo que tenha sido um grande jogo.
Foi um  jogo lento, muito por culpa do Paços (seria mais Passos, tal a falta de velocidade), mas também temos algumas culpas.
O que mais me impressionou negativamente no jogo foi a incapacidade para terminar a partida em cima do adversário. Nos últimos 10 minutos, além das paragens, quase não conseguimos chegar à área do Paços. Tenho saudades daqueles jogos em íamos para cima do adversário, lutando até cair.
Como é óbvio que os jogadores seriam os primeiros a querer uma qualificação europeia, só posso concluir que deram o que tinham, mas não tinham mais para dar - por esgotamento. E se assim é quem sou eu para os criticar?
O míster acha - e matematicamente assim é - que está tudo em aberto.
No final veremos se este empate foi ou não uma derrota.
PS - A substituição de Jebor aos 55 minutos é um dos momentos mais curiosos da época. Com o jogo empatado e o Rio Ave a precisar de marcar golos, sem pontas de lança no banco, Pedro Martins tira, na primeira substituição, o ponta de lança. Penso que merece reflexão (e, já agora, ainda bem que o fez - Marvin Zeegelar foi, para mim, o melhor em campo).