Pelo menos num clube como o Rio Ave, a formação não pode ser um fim em si mesma, ou seja, mais importante do que os resultados ou as classificações é a capacidade de formar jogadores que cheguem à primeira equipa e/ou possam ser vendidos.
E, penso que todos concordamos, entre um bom júnior dos sub19 e a capacidade de se afirmar ao mais alto nível competitivo vai uma grande distância.
Nesse sentido, destaco os jogadores que me parecem ter talento, meio caminho (mas não apenas) para uma carreira profissional.
Do meu ponto de vista, da atual equipa, há cinco jogadores que podem 'ficar debaixo de olho:
- João Cunha e Vítor Pessanha;
- Ernest;
- Vitó e Rafa Miranda;
Ernest tem técnica individual, mas não fez uma época brilhante; fez bons jogos e precisa de mais exigência competitiva;
Vitó e Rafa são os dois melhores jogadores da equipa.
E, se tiver de escolher apenas um, penso que Rafa é o jogador mais completo e mais preparado para dar o salto.
Tem diversas características que podem fazer dele um jogador acima da média: técnica individual, raça, cultura tática, polivalência; a isto acrescento uma outra qualidade: resiliência (não é qualquer um que consegue dar a volta, aparecendo em grande, depois de se estrear há dois anos pela equipa principal e nunca mais voltar a ter uma oportunidade).