Foi o primeiro jogo que vi do Rio Ave em 2014-2015 do princípio ao fim. Para os jogos a sério que já levamos nas pernas, eu esperava mais do início do jogo. A equipa pareceu-me um pouco confusa, algo desligada e com um jogo pouco prático e mastigado. Aborrecia-me. Quando Filipe Augusto foi expulso, não pude evitar de pensar que a tarde não tinha vento e que nas praias do concelho se estaria bem melhor, que haveria moças bonitas e com pouca roupa nos areais, que as minhas vistas estariam mais regaladas. Como qualquer julgamento precipitado, o meu também estava errado. Ainda bem que fiquei. Mas com Filipe Augusto alguém devia falar. O rapaz anda com um descontrolo emocional há tempos, bate em tudo o que mexe, parece que sai de uma sala de jogos, directamente da máquina do Renegade para o relvado. Assim não.
Mas curiosamente o Rio Ave depois disso ficou mais parecido com algumas coisas que eu arranjo cá por casa quando avariam: abro o objecto, descubro o defeito e descarto sempre uma ou outra peça que me parece a mais e a máquina fica arranjada e a funcionar na perfeição com menos peças. Foi mesmo assim, o Setúbal dominava mas como não era objectivo deixou-se abater depois com relativa facilidade. Uma equipa que sofre um golo de Diego Lopes perde sempre! Depois um jogador do Setúbal é expulso, chegamos ao segundo golo por Marcelo, outro jogador vitoriano vê o vermelho e o final feliz estava escancarado por todo o lado, faltava o apito final. Moças com pouca roupa? Nem me lembrava delas! Ganhámos em casa para a Liga, nada mais conta! A última vitória era de 19 de Janeiro com o Belenenses, já faziam falta outros 3 pontinhos no nosso estádio.
Dou nota 4 ao nosso jogo e ao nosso treinador.