É um dos chavões do futebol, alguns treinadores assumirem genericamente as culpas quando as coisas correm mal. Alguns até usam uma frase que, por ser vazia, não tem grande sentido: «quando as coisas correm bem, o mérito é da equipa; quando correm mal, é minha».
Ontem Pedro Martins assumiu a responsabilidade pelos muito fracos 45 minutos.
Mas não disse porquê.
Eu sugiro uma hipótese: antes do jogo, o míster não só desvalorizou o sintético como até disse estar convencido que o relvado beneficiaria a equipa com mais qualidade técnica, o Rio Ave, portanto. Mas não foi assim, como se viu. Os jogadores não se adaptaram facilmente, estranharam muito o tapete e as coisas correram mal.
Foi aqui que Pedro Martins falhou?