O Rio Ave e o seu treinador.
Foi um jogo de nota 1, fraco, sem ideias, sem combatividade, sem nada para recordar. Jogámos contra o Porto mais débil dos últimos anos e quase nem cócegas lhes fizemos. Se fossemos defrontar um rolo compressor, eu entenderia que se tivessem tantos cuidados, contra este Porto não. Já se adiantaram mil explicações para os maus resultados em casa, mas hoje o que me fica na memória é apenas medo, um medo que se entranhou de tal forma que se calhar nem um mergulho com as bençãos de S. Bartolomeu nos ajuda. Custa-me perceber esta inibição, custa-me perceber a apatia de Nuno para com o jogo, custa-me ver tanto potencial desperdiçado. E mais não digo, porque corro o risco de falar demasiado com a voz da emoção.