Na sequência disto, o comentador da Linear Rui Rodrigues enviou-nos esta explicação:
Eu vejo largura em primeira fase onde Lionn e Edimar estão abertos e incorporam-se nas dinâmicas ofensivas. A espaços este Rio Ave interpreta duas estruturas, 4-2-3-1 e 4-3-3, numa só. Ambas têm amplitudes e posicionamentos diferentes, mas em muitos momentos do jogo os princípios coincidem.
Acho também que as formas de criar dinâmicas deste 4-2-3-1 têm muito a ver com que adversário está a jogar; fora de casa os adversários assumem mais o risco e o controlo do jogo e este posicionamento estrutural ocupa melhor os espaços e aumenta o número de recuperações de bola, os dois pivots complementam-se bem nas ações, Wires mais posicional, Tarantini mais móvel e Diego lopes a verticalizar os passes e a potencializar amplitude máxima para situações de 1x1 onde Ukra e Bébé desequilibram e servem Hassan para momentos de finalização.
Vejo que em muitos momentos do seu jogo os dois pivots dão superioridade no meio campo e ao mesmo tempo libertam a criatividade de Diego Lopes e desenvolvem e desdobram a equipa para momentos de transições rápidas.
Com estes princípios bem definidos o Rio Ave nunca se desorganiza e dificilmente é surpreendido em contra-transições por parte dos adversários. Esta estrutura melhorou o jogo posicional da equipa e potencializou o colectivo e encaixa melhor nas características e evidencia melhor os pontos fortes dos atletas na sua organização colectiva»
(obrigado Rui)