5.8.12

Análise ao 6º jogo de preparação

- Duas partes diferentes, que também correspondem a dois sistemas táticos diferentes e a jogadores diferentes. A primeira (em que marcámos, numa oferta do guarda-redes adversário) foi bastante fraca, com o meio campo a mostrar-se incapaz de produzir jogada de ataque; mesmo Felipe Augusto, o mais esclarecido, não o conseguiu; Tarantini não fez um mau jogo, mas Tarantini nunca faz maus jogos, e Wires esteve sobretudo a recuperar (bem). Parecia o filme do ano passado:  meio campo que não dá jogo ao ataque, que não abre linhas de passe, que joga bem sobretudo quando não tem a bola (e a vai recuperar); mas com bola...
- O ataque, na primeira parte, esteve desinspirado; ainda se viram duas ou três iniciativas de Del Valle, mas foi pouco; Braga (sim, extremo, mesmo com 4-3-3) não contribuiu decisivamente e Tomás andou perdido; o golo do Rio Ave nasce, ainda assim, de um aproveitamento seu, para Tarantini; Espera-se muito mais dos extremos;
- Se estivessemos a perder 2-0 ao intervalo não seria totalmente injusto, embora seja de destacar o acerto da defesa, sobretudo dos centrais;
- Na segunda parte, já em 4-2-3-1, sentiu-se mais dinâmica, embora Diego Lopes ainda tenha muito que crescer para ser o jogador que poderá vir a ser. Esmael e Braga estiveram mais dinâmicos. Na segunda parte o Rio Ave teve duas boas oportunidades de perigo, que faltaram na primeira. E acaba por ser sofrer o empate, num lance que Rafa deveria ter defendido (livre direto numa zona que é do guarda-redes).
Em resumo: parece-me que estamos melhores, naturalmente, face aos primeiros jogos, mas ainda não temos «uma equipa»; há bons jogadores, sem dúvida, mas ainda não estamos prontos para o campeonato.
Há duas semanas para o conseguir.
(ver resumo do jogo aqui)