(terceira questão a Luís Lourenço)
Sentem-se impotentes quando acontecem situações como a recaída de Lionn (que o impediu de jogar)?
Para o departamento médico do Rio Ave, a resolução das lesões dos nossos atletas obedece a um plano previamente elaborado por nós e que se resume à seguinte estratégia: primeiro passo chegar ao diagnostico correto da lesão, a seguir inicio do tratamento com : fase inicial (medicação, tratamentos de eletroterapia, massagens e mobilização, feitos nosso departamento); uma segunda fase de tratamentos no ginásio ou piscina; e por fim uma terceira fase de tratamento que podemos considerar mais ativo, em que o atleta já evolui no campo e é sujeito a um trabalho de recuperação e adaptação às condições do treino. Após a conclusão destas fases é que o atleta passa a integrar o treino normal.
Temo-nos dado bem com esta estratégia e achamos que temos dado um contributo valioso no sentido da recuperação e integração dos atletas no treino, quer evitando mais uma despesa para o clube (recuperador físico) quer proporcionando à equipa tecnica a possibilidade de receber o atleta numa fase bem evoluida da sua recuperação.
Normalmente não temos tido recaídas, o caso do Lionn foi uma situação diferente em que uma doença (temperatura febril e vómitos), que se manifestou no dia da convocatória, tornou a sua utilização para o jogo impossível. A saúde de um ser humano tem estes condicionalismos, o médico existe para os resolver, sabendo no entanto que a recuperação do estado de saúde tem um timing próprio que temos que respeitar.
(amanhã: o perfil discreto do nosso médico)