Quem olhar para os seis milhões de euros de orçamento (de receitas) pode ficar com uma ideia errada: são seis milhões de euros porque, dos três milhões e 200 mil euros de vendas de jogadores, foi preciso devolver quase dois milhões de comissões a empresários (nomeadamente a Jorge Mendes). Ou seja, ele vendeu Alípio ao Real Madrid por dois milhões e meio mas apenas 600 mil são do Rio Ave, o resto teve de ser devolvido (o negócio, formal, tem de ser feito entre clubes). Ou seja, os números são um pouco artificiais.
A Direcção não o explicou (nem bem nem mal) e por isso pode haver alguma confusão. O que sobra dos dois milhões e meio para os 3 milhões e 200 mil é o dinheiro da venda de Miguel Lopes (um pouco mais de 700 mil euros, tanto quanto percebi).
Ao contrário do que já se ouviu em Vila do Conde, não há aqui ainda o dinheiro da venda de Fábio Faria, que aparecerá, isso sim, no próximo relatório, daqui a um ano (um milhão e seiscentos mil euros, esperemos que todo para o Rio Ave).
Daí este meu esforço para tentar esclarecer os nossos leitores.
PS - Não intervim porque ASC esclareceu a questão dos novos sócios e porque, admito, talvez ainda seja cedo para abordar em AG as outras questões que aqui expus; o que não signifique que não procure respostas e informação sobre elas, porque o assunto é importante e preocupa.
29.11.09
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