Newsletter do Rio Ave FC 02/03/2020

Os últimos dias ficaram marcados pela renovação de contrato daquele que é já uma das maiores referências da história recente do Rio Ave FC. O nosso Tarantini, a cumprir a 12ª época no Clube, é uma referência pelo carácter, dimensão humana, liderança e profissionalismo no balneário rioavista, agora já com mais de 400 jogos de caravela ao peito, justamente homenageados no último desafio da Liga NOS.

A Direcção do Rio Ave FC tem sabido, ao longo dos anos, reconhecer o mérito de um atleta e Homem que muito tem dado ao Clube e apresentou-lhe mais uma proposta de renovação, prontamente aceite, que assim revalidou um amor verdadeiro.

Tarantini sabe o que tem dado ao Rio Ave FC e também reconhece o que a Direcção e o Clube, bem como os seus adeptos, têm feito por ele. É o nosso capitão e assim continuará. Um exemplo!

O jogo com o Belenenses terminou empatado, sem golos, num jogo em casa onde o Rio Ave FC acabou por prolongar uma série de jogos sem perder que já vai longa. 8 jogos consecutivos sem perder é só o 2º melhor registo de sempre da história do Clube. Falta 1 jogo para igualarmos a melhor série de invencibilidade.

Falar de desinspiração da equipa num jogo em que o adversário, à imagem do seu treinador, se fechou e procurou reduzir todos os espaços no seu último terço, é ignorar os factos e vestir a pele de ‘velho do restelo’. Pior é lermos por aí que “o guardião adversário não fez uma defesa”. O que pensará, por exemplo, o nosso Gelson Dala depois de ter visto André Moreira, o tal ‘guardião adversário’, negar-lhe um golo cantado com uma enorme defesa….

Até marcámos, numa boa combinação entre Diogo Figueiras e Bruno Moreira, mas o VAR voltou a ser implacável ao descobrir um fora-de-jogo que os árbitros no terreno não viram. 33 centímetros.

Num dia em que não pudemos contar nem com Diego Lopes, nem com Lucas Piazon, habituais titulares dos últimos jogos e muito importantes na manobra ofensiva da equipa, a prestação esteve longe de ser desinspirada. Goste-se ou não (nós, particularmente, não aplaudimos este tipo de futebol), o Belenenses foi muito eficaz na forma como se fechou junto à sua baliza.

É importante não ignorar que o Rio Ave FC não joga sozinho, e que a estratégia do adversário pode condicionar, e muito, aquilo que venha a ser o resultado. Para alguns, felizmente poucos, foi uma exibição desinspirada. Para outros, muitos, como a Comunicação Social na sua maioria, foi um jogo infeliz de futebol com uma equipa a defender e outra a tentar marcar com o pouco espaço disponível que havia. Resultado injusto, portanto.