Para quem acompanhou o que o Rio AVE fez na pré-temporada, não foi surpresa o desenho táctico de João Eusébio. Ou melhor, não foi surpresa que houvesse surpresa. O Rio AVE como que fez uma pré-temporada a pensar no jogo com o Benfica, escondendo o jogo de múltiplas maneiras. E a verdade é que Eusébio deixou Quique à nora. Ao apresentar-se com cinco médios e apenas um atacante, o nosso treinador marcou pontos. É dele, penso, a maior responsabilidade pela vitória. Nota quatro para João Eusébio. Não é nota cinco, porque não ganhámos (e até podia ter acontecido) e porque não querendo discutir os onze que escolheu, demorou muito a responder à investida do Benfica após o empate. Era óbvio que Tarantini passou ao lado como foi óbvio que Niquinha fez mais num quarto de hora do que Tarantini em mais de uma hora (como já mostrámos aqui, as substituições não são o forte de Eusébio, é temeroso e pouco audaz; ontem correu bem porque o Benfica não desfez o empate, mas ‘estava na cara’ que era preciso dar mais consistência ao meio campo).
(pessoalmente, e como reconhecerão os leitores deste blogue, as presenças na equipa de Sílvio, André Vilas Boas, Tarantini ou Semedo não me surpreenderam; o que me surpreendeu, verdadeiramente, foi o meio campo com Evandro, Tarantini e Livramento ao mesmo tempo).
25.8.08
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