18.1.12

TdL - Empate a 1

Só pude ver a segunda parte. Houve poupanças dos dois lados e pareceu-me que isso teve influência na forma como o jogo decorreu. Descontando isso, a ideia com que fiquei é que o Rio Ave demonstrou hoje, de novo, que é uma equipa a viver em depressão. Jogou melhor que no encontro anterior em casa, mas está desafinada e pouco confiante. Até ao golo do Gil Vicente estivemos sempre melhor, a construir sempre jogadas junto da baliza do adversário e sempre a ameaçar o golo. Depois do golo do Gil Vicente, tudo mudou drasticamente:  nunca mais criámos situações de perigo, o adversário tomou as rédeas do jogo e ainda que sem criar grande perigo, a nunca permitir que o Rio Ave chegasse perto da sua área; foi excepção um pontapé enroscado do redes gilista após atraso de um colega que criou aflição na sua defesa. Este desencontro e aparente baixar de braços de desorientação acendeu na bancada a animosidade dos adeptos contra a equipa técnica. Só um bloqueio emocional faz com que uma equipa que até um momento está a jogar bem passe depois a não acertar dois passes consecutivos. Brito tem nesta altura que ser mais o motivador do que o treinador, mais psicólogo que mister.
Vítor Gomes voltou a competir, mas está sem ritmo e retirou mais ao jogo do que aquilo que acrescentou. Guardo de positivo algumas boas arrancadas de Mendes, os bons cantos por ele marcados e a improvisada claque dos caloiros da ESEIG que foi animando o jogo.

Este resultado torna a passagem à fase seguinte muito complicada. Teremos que ganhar em Moreira de Cónegos e esperar que amanhã o Sporting empate e que volte a empatar na recepção ao Gil Vicente. E mesmo assim não sei se chegará.