8.1.12

(14ªj PdF) Adiámos o problema uma semana

Saí dos Arcos dividido.
Satisfeito pelos pontos conseguidos mas convencido de que o Rio Ave vive uma crise profunda, que - e é a primeira vez que o digo - passa também pela liderança técnica.
Se o futebol fosse justo, a esta hora estaríamos a lamentar a derrota, que seria aceitável face ao que fez o Paços de Ferreira e sobretudo ao que não fez o Rio Ave: na segunda parte o primeiro remate à baliza foi depois dos 30 minutos! Aliás, na segunda parte tivemos esse remate e o penalti falhado por Tomás.
Jogámos mal, sem ânimo, sem velocidade, sem arte, sem garra.
Valeu-nos a sorte (dos postes), um árbitro corajoso e uma defesa que na segunda parte conseguiu limpar quase tudo (e Jesus!).
Outro dado que é preciso ter em conta: o estado de graça de Brito já terminou, tal a contestação da bancada às substituições (que, por sinal, até me pareceram fazer sentido).
A Brito dou nota 2. Não compreendo como não se resolve o problema do lado direito da defesa e não entendo que tenhamos jogado com dois trincos (Wires e Tarantini) frente ao último classificado (já agora, e sendo o menos importante, também não gostei da forma como leu o jogo no final, sem a frontalidade que se lhe reconhece).
Ganhámos, é verdade, e ainda bem.
Mas cada vez estou mais convencido de que estamos a adiar um problema.
A equipa não melhora, os jogadores estão mais intranquilos e tão cedo, provavelmente, não voltaremos a ter a sorte que hoje tivemos.