O ex-jogador do Rio Ave está no centro de todas as nossas atenções.
Após as declarações de ASC de ontem na Tertúlia Reis do Ave ficamos com algumas certezas.
A primeira é que o Rio Ave é detentor de 50% dos direitos económicos, mas que 20% desses direitos pertencem à Gestifute. Aqui colocam-se várias questões pertinentes. A partilha com agentes ou suas empresas não está proibida? Outra questão que se coloca é a do respeito pelos associados. Esta informação não deveria ter sido dada oportunamente em Assembleia Geral aos associados? Outra questão é a de só se ter tornado pública esta informação por causa da atuação do Benfica? (aqui explico. O Benfica percebeu as dificuldades do negócio. Assim, refere que pela saída do atleta quer pela sua parte trinta milhões, os detentores da restante parte dos direitos económicos que negoceiem o valor que aceitam. Neste negócio a parte mais fraca é a do Rio Ave? Não. O seu poder é grande).
Outra certeza com que ficamos é que a SAD vai ser uma realidade colocada aos sócios. A troco de quê? Da realização de obras, seja na cobertura do estádio, seja na edificação/remodelação da bancada nascente, seja na edificação de uma academia. Para isso está a ser elaborado (não o foi já?) um caderno de encargos a apresentar ao(s) parceiro(s).
Ficamos com outra certeza, a de modelo de SAD e de negócio. Só se quer um modelo e só se quer aquele investidor. É, digamos, uma parceria através de negociação particular. Se assim for, desculpem-me, mas não estamos a falar de parcerias, mas sim de vendas.
Por último ficamos com a certeza que o Rio Ave será cada vez mais um clube para disputar as competições europeias. Essa foi a aposta desta época (infelizmente não concretizada nesta época por apenas um ponto) e continuará a ser aposta no futuro. Esperemos é que o número de vagas disponíveis não venha a diminuir (não depende de nós), porque se assim for tudo será mais difícil.