O Jogo diz hoje que o Rio Ave não exerceu o direito de preferência de Boateng e Ernest, que estavam com contrato de formação. Para não pagar os direitos de formação (elevados?) associados a um contrato profissional, o Clube deixou-os sair.
Acredito que seja uma parte da verdade.
Se fosse só isso, qual o sentido de apostar em jogadores jovens, valorizá-los e depois não ter dinheiro para os contratar?
Falta conhecer as reais razões que levaram o Clube a dispensar os jogadores. Não é difícil perceber que Boateng não correspondeu ao que Pedro Martins imaginava no início de época e que a presença antecipada no estágio da seleção do Gana não tenha agradado - mas para o jogador se valorizar e poder jogar na sua seleção tem de participar nos estágios (Monte ou Carlos Alves, que o digam).
Penso estar certo se disser que as saídas apanharam os Riovistas desprevenidos. E que a Direção deve explicar o que se passou (há muitas formas de o fazer). Os Roavistas merecem essa explicação. Até porque em pouco tempo perdemos três jogadores jovens (Jardel, também) que foram apostas.
PS - Boateng, a quem reconheço muitas potencialidades, para poder vir a ser craque, já agradeceu ao Rio Ave e aos adeptos o apoio.