9.3.14

O peso das taças nos jogos do campeonato

Nuno disse duas coisas no final do jogo que eu gostaria de relacionar (a associação é minha, não do míster, que fique claro).
Primeiro disse que «Esquecemo-nos de que é preciso pressionar para ter a bola. Não fizemos isso, não corremos, não fomos solidários para recuperar jogo, faltou-nos muita coisa. A quebra da equipa aconteceu muito cedo, não creio que tivesse sido por desgaste físico». Ou seja, não foi por desgaste físico que a equipa quebrou [boa leitura de Nuno, já agora];
Foi o quê?
Por outro lado também disse no final que «queremos vencer todos os jogos e o nosso espírito de vitória não se esgota nos encontros do campeonato» (tirado de A Bola, sublinhado meu).
Estarão as Taças a pesar muito na cabeça dos jogadores?
Porque acreditam que a manutenção vai chegar mais jornada menos jornada, há algum desinvestimento (algum desacelerar) no campeonato? Porque podem fazer historia e dar nas vistas nas Taças, puseram o campeonato para segundo lugar? Porque sabem que a presença na final da Taça de Portugal garante um lugar europeu, relaxaram o campeonato? *
Ficarmos em 8º, 10 ou 12º é irrelevante, quando se tem duas taças pela frente (uma delas, na final). Mas primeiro deveríamos garantir a manutenção. E com uma segunda parte daquelas é de ficar preocupado.

* Não sei responder. Os jogos em Guimarães e a segunda parte frente à Académica foram uma desilusão; os jogos com o Sporting e a primeira parte na sexta deram ânimo (não vi na Madeira) - sentimentos contraditórios, portanto.