3 pontos, uma dor de cabeça, pés frios e o nariz a pingar. Futebol, pelo lado do Rio Ave, muito pouco. Mas não se atirem culpas ao relvado, o Rio Ave jogou muito pouco, demasiado pouco. Começámos com um 4-3-3 com Tarantini a trinco, Diego Lopes à esquerda do meio-campo e Ukra mais sobre a direita. No ataque muita mobilidade de movimentos para Joeano, Sandro Lima e Braga. Era um Rio Ave com inclinação ofensiva pelo menos no papel. Nuno deve ter planeado iludir o Belenenses com a mobilidade ofensiva, mas as coisas não resultavam. O Rio Ave até teve um remate de Ukra à trave, mas era dominado pelo Belenenses que se adaptou melhor às condições do terreno e trocava melhor a bola. A defender estivemos sempre muito bem, o Belenenses nunca ameaçou verdadeiramente a baliza de Ederson que quando foi chamado a intervir esteve sempre bem.
Ao intervalo ouviram-se os foguetes de Sto. Amaro, mas a segunda parte não trouxe motivos para nos alegrar no que a futebol jogado diz respeito. Joeano ficou nos balneários, entrou Pedro Santos, mas nada de ver melhorias. Pode ter sido distracção minha, mas acho que marcamos o nosso golo no único remate que fizemos à baliza do Belenenses. Luis Gustavo marcou de livre directo, num lance em que Ukra foi rasteirado à entrada da área e em que nas bancadas se pedia penalty. 88 gelados minutos até um raio de sol brilhar. Curiosamente tinha começado a chover havia poucos minutos.
O Rio Ave mereceu ganhar? Eu acho que não. Que interessa isso?