Vencemos o Braga, mas ainda precisamos de nos libertar da braga que é a falta de vitórias em casa. Jogar em casa e não vencer é um anti-climax muito grande: juntam-se os 1500 adeptos que o Rio Ave tem para irem de romaria à festa da terra e regressam aos seus lares como vindos de um funeral.
Nada de hipócrisias, vencer é sempre bom, independentemente das circunstâncias e do local. Mas o Rio Ave quase me lembra um emigrante saudoso da pátria que no estrangeiro come chouriço, broa e bebe vinho verde. Atenua a saudade, mas não é a mesma coisa, faltam a família, os amigos e a terra natal.
Contra o Estoril há que resolver isto de uma vez por todas.