O Rio Ave perdeu mais um jogo em casa frente a uma equipa que veio jogar para o empate ou apostando num erro do Rio Ave para marcar. Foi o que aconteceu: o Olhanense teve uma oportunidade de golo na segunda parte e marcou. E ganhou.
O Rio Ave voltou a jogar mal.
Fez uma má primeira parte, como em tantos outros jogos, sem agressividade e velocidade e só no recomeço mostrou qualidades: conseguiu fazer uns bons 15 minutos. Até que sofre o golo e nunca mais se encontrou. Teve, é certo, duas oportunidades para empatar (uma, por Tarantini, escandalosa e sorte do guarda-redess adversario), mas havia excesso de gente no ataque e poucas ideias.
Nuno, mais uma vez, reagiu mal à adversidade. Começou por meter quatro avançados (Hassan por Vítor Gomes) e depois voltou a meter um jogador no meio campo, Diego Lopes. Não é a primeira nem segunda vez que o Rio Ave, a perder, enche o meio campo adversário com avançados, mas sem resultados. Apenas se vê um futebol trapalhão, com muito coração e pouco discernimento, que o Olhanense soube aproveitar com alguma palhaçada e algum anti-jogo (mas também alguma garra e muita disciplina tática).
Em resumo: o Rio Ave perdeu mas o resultado não é justo, ainda que a derrota se perceba bem.
A Nuno dou nota 1, já que mais uma vez se mostrou incapaz de virar a nosso favor uma adversidade.
Arbitragem sem influência, mas a parecer-me exagerada a primeira das duas expulsões da equipa de Olhão.
PS - Não partilho da opinião de Nuno no final: o Rio Ave não merecia perder, mas não jogou bem! Aliás, receio esta ideia: «O que fizemos nesta partida faz-nos acreditar que estamos no caminho certo».