1) Quando o guarda-redes adversário é o melhor em campo já estamos a dizer que o empate acaba por ser injusto; Cássio fez três defesas 'do outro mundo' e garantiu o empate. O jogo só poderia ter um vencedor - o Rio Ave.
2) isto não significa que tenhamos jogado bem. Sobretudo na primeira parte o jogo foi 'demasiado' equilibrado e o Paços até teve algum ascendente.
3) Nuno «inventou» um novo sistema que não é um 4-3-3 puro e por vezes mais parecia um 4-2-4: Del Valle jogou na frente mas quase sempre ao lado de Tomás. Não recuava para defender e parecia que a equipa confiava nele para resolver, sozinho, as dificuldades de organização atacante. No ataque juntava-se Braga como extremo esquerdo.
4) Neste novo sistema, só havia dois jogadores no meio campo e ambos muito 'recuados', Filipe Augusto e Tarantini. Notou-se alguma dificuldade para pressionar a saída do Paços e alguma incapacidade para organizar o nosso ataque quando tínhamos a bola. Penso que Nuno, a quem dou nota 2, deve repensar este desenho, que é «estranho»;
5) O Paços, ao ficar com menos um elemento (a 30 minutos do fim) abdicou do ataque e nós devíamos ter partido para cima deles... Só o fizemos nos minutos finais e foi pena.
6) Dois pontos perdidos contra uma equipa que jogou 30 minutos finais com menos um. Alguma falta de sorte e alguma incapacidade própria justificam o resultado.
7) Má arbitragem de um mau árbitro (Duarte Gomes). Muitas decisões erradas e estranhas mas não foi por ele. Ainda assim, fico com a ideia de que Braga foi derrubado na área adversária na primeira parte e ainda viu amarelo.
PS- Tomás foi homenageado pelos 100 golos. Muito bem!