Porquê? Porque começámos o jogo com 4 jogadores portugueses e foram esses 4 que decidiram o jogo: porque Braga sofre o penalty que Tomás converteu em golo e porque de uma falta sobre Ukra que o mesmo cobrou em cruzamento para a área, Tarantini fez o golo da vitória com uma cabeçada certeira.
Quando regressava a Vila do Conde para ver o jogo desta tarde, o meu filho vinha a falar-me do jogo da época passada contra o Nacional. Lembrava-se de tudo o que era importante: da expulsão de Éder, da lesão do Huanderson e da estreia de Rafa, da cambalhota no marcador e do golo de Atsu. Hoje houve algumas semelhanças com esse jogo: penalty contra nós (desta feita não deu golo), desvantagem no marcador e cambalhota no marcador com Tomás também a marcar. As diferenças são a nosso favor: foi o Nacional que ficou com 10 e desta vez quem tinha só 10 em campo venceu.
Eu não gostei muito do Rio Ave. Esquisitice minha? Talvez, mas se é certo que há melhorias exibicionais, ainda parecemos um pouco desligados entre sectores. E estamos coxos na esquerda. Edimar faz boas incursões ofensivas, mas só isso não chega. Braga parece-me um pouco confundido com o seu lugar no campo. Joga à esquerda ou mais ao centro no apoio a Tomás?
Espremendo tudo: o Nacional não é tão mau como a tabela classificativa mostra. Tem bons jogadores a quem falta alguma confiança e isso jogou a nosso favor. O Rio Ave quis sempre ganhar, mas não fez um grande jogo. Ganhou porque teve a inteligência de não descaracterizar o seu jogo quando precisou de mudar o rumo dos acontecimentos, porque aproveitou a superioridade numérica e porque não jogou apenas com o coração.
Árbitro fraquinho, fraquinho.
Nuno ES tem nota 3.