Ainda aqui não falei de um assunto que tem estado na primeira linha da preocupação dos dirigentes do futebol português: uma dívida de 30 milhões, resultado do desvio das receitas previstas pelo Estado que os clubes receberiam anualmente pelo totobola a partir de 1999, ano em que foi estabelecido um acordo para pagamento das dívidas fiscais anteriores a 1996.
E nós?
O que sabemos, das contas que nos vão sendo apresentadas, é que não devemos nada às Finanças. E na última AG foi mesmo dito que a dívida do chamado totonegócio estava liquidada. Devemos, por isso estar tranquilos.
O problema é outro, tanto quanto percebi.
O acordo feito pelo Estado pressupunha determinados valores (a reter das verbas do totobola) que pelos vistos não se cumpriram.
Mas isso lembra-me quando comprei há muitos anos o meu primeiro computador (usado) a um amigo jornalista. Acertámos um preço e fez-se a troca. Um mês depois ligou-me a dizer que o preço era muito baixo e que queria o computador de volta...