Aos 3' de jogo disse ao meu filho que ele se deveria preparar para uma derrota pesada do nosso Clube - tal o massacre a que estávamos a assistir, apenas evitado pela extraordinária exibição do guarda-redes, o super-Alex.
Depois, algumas alterações feitas pelo treinador (que apostou numa grande rotatitividade entre todos os disponíveis, excepto do magistral-Alex), o Rio Ave equilibrou e a Fundação Jorge Antunes perdeu protagonismo. Houve mais raça, mais concentração, mais qualidade.
Hiper-Alex continuou a exibir-se em grande nível e a Fundação aposta no guarda-redes avançado - sofre dois dos três golos, assim, sendo que o primeiro foi marcado pelo enorme-Alex.
No final não só não houve derrota pesada como ganhámos (justamente, diga-se, numa boa exibição colectiva) e por 3-0.
Um mau início, uma super-exibição do gigante-Alex e muito querer (além da aposta arriscada da equipa de Vizela) resultaram na primeira vitória em casa. A primeira de muitas, espera-se.
PS - nunca visto: um dos árbitros decidiu complicar, proibindo a reportagem da Linear no banco do Rio Ave e mandando calar a animação no pavilhão, muito bem feita pelo Rui Pioneiro (que é, sem dúvida, uma mais-valia para o espectáculo); vale a pena a Direcção perceber muito bem o que pode e o que não pode ser feito, de modo a que não se perca essa animação sonora.