28.11.11

Sobre a chicotada psicológica

Quero ser claro, porque o momento assim o exige:
1) Pode ser que, sem que nada aconteça, ganhemos o jogo com o Gil Vicente e que, a partir daí, façamos o campeonato que desejamos e que a equipa tem condições para fazer;
2) Mas estou convencido de que é preciso fazer alguma coisa entretanto.
3) Mudar o treinador é sempre uma alternativa, mas é fundamental pensar numa alternativa válida, à partida (exemplo a evitar: Paços de Ferreira, que acaba de despedir um treinador, meia dúzia de jogos depois);
4) Uma chicotada psicológica não implica necessariamente mudar o treinador; veja-se o que fez Pinto da Costa no final do jogo com a Académica e os resultados que isso trouxe (duas vitórias fundamentais). Além de que isso não precisa de ser feito contra o treinador. Uma chicotada psicológica é exactamente isso, um abanão, uma nova mentalidade.

De uma coisa estou certo: é preciso abanar: acredito que a descrença tomou conta da equipa e que o discurso de Brito está a ter muitas dificuldades para passar; a partir daqui, os responsáveis pelo nosso Rio Ave têm a palavra.