Eu chamei-lhe uma espécie de 4-3-2(Tomás e Yazalde)-1(Bruno Gama), mas Luís Freitas Lobo fala mesmo num 4-4-2, sempre que o Rio Ave atacava frente ao Braga.
A diferença, diz o Luís, é que «Yazalde surgiu a jogar por dentro, entre os centrais adversários (inteligente João Tomás, também no centro, dando-lhe frente) e com isso a equipa parecia atacar em 4-4-2. (...) Desta forma Brito confundiu a linha defensiva bracarense e Yazalde ganhou duas vezes as costas a Moisés. Pisando mais vezes os terrenos centrais de nº9, Yazalde pareceu logo melhor jogador. E, vendo a boa combinação com João Tomás, aumentam as possibilidades do 4-4-2 poder tornar-se, em mais fases, numa alternativa mais sustentada. Em suma, um bom exemplo de como um jogador (suas características) pode arrastar um sistema».