14.3.10

(Braga) Perder no único deslize e com uma oportunidade de golo

Penso que é um sentimento comum a todos os rioavistas que viram este jogo: a sensação de que faltou pouco para conseguir muito mais. De que faltou ataque para marcar golos. Apenas isso. Embora não seja pouco...
No final do jogo eu dizia ao Gil que o Rio Ave (e estas generalizações nunca são rigorosas...) é a equipa do quase... Ontem quase empatávamos. Quase fizemos uma boa exibição. E depois fomos jantar e já não falámos mais do jogo; porquê? porque é o tal padrão que se repete ao longo do campeonato, sobretudo quando jogamos com equipas mais fortes.
O Rio Ave é uma equipa que merece elogios, que nunca perde por muitos (pudera, com centrais assim!), mas a que lhe alguma coisa. Brito diz que faltou ataque. E não foi por não tentar. Jogou muitos minutos em 4-2-4, o que é sempre notável. E o Braga terminou encostado à sua baliza. Mas oportunidades de golo, tirando o cabeceamento de Tarantini...
Por falar em Brito: nota 3. Surpreendeu tudo e todos com o onze (é ousado aparecer em Braga com um meio campo com Wires, Vítor Gomes e Tarantini, deixando Chaves no banco)e meteu os trunfos que podia. Como é óbvio, acredito que se pudesse teria metido Moraes mais cedo em campo, mas como se viu de pouco adiantaria. (só uma nota menos positiva: pareceu-me que o meio campo que começou o jogo esteve um pouco desenquadrado tacticamente e que melhorou bastante quando ficaram dois... Impressão minha, apenas?)
Volta Tomás, por favor.
O melhor em campo foi Gaspar. Destaques ainda para Carlos e Faria.
(a poucos minutos do fim há um lance na área do Braga em que alguns jogadores do Rio Ave reclamam penalti. No estádio não vi, mas Brito apontou o braço para o juiz de linha. Bola na mão?) Não foi pela arbitragem que perdemos. Perdemos porque sofremos um golo quando Zé Gomes estava a reentrar em campo, depois de assistido e não houve compensação, e perdemos sobretudo porque não temos ataque.
Quase...