23.12.09

Empréstimos (Terroso, Serrão, Jeferson e Chidi)

Henrique Maia já disse que não entra nem sai ninguém.
Isso exclui - à partida - qualquer contratação [embora eu, como o Gil, também ache que faz falta uma alternativa a Vítor Gomes; se não é Adriano, certamente também não é Tarantini].
Mas gostaria de falar de empréstimos.
Há, claro, o caso de Chidi - tenho vindo a defender que lhe faria bem sair, para um clube que o 'pressione' menos, mas isso não irá acontecer [Chidi é um estranho caso de sucesso entre os rioavistas, proporcionalmente inverso ao seu rendimento em campo; faz-me lembrar Hélder Postiga, mas esse não é um fenómeno de popularidade em Alvalade...].
Depois há os três jovens do plantel: Serrão, Terroso e Jeferson. Sobre este último retenho a informação dada há umas semanas em A Bola (informação que já tive oportunidade de confirmar por outras fontes; Brito parece querer apostar nele; de qualquer forma, Jeferson é, ele próprio, emprestado e pode sair no fim da época), mas sobre Serrão e Terroso o panorama é diferente. São dois jovens com valor (Serrão a trinco, sempre que o vi, surpreendeu-me, e sobre Terroso já sabem o que penso) que precisam de jogar. Estão muito tapados no plantel e não tiveram oportunidade. Brito deve pensar, primeiro, no interesse do clube, claro, mas também no dos seus jogadores (que são jogadores do Rio Ave). Se lhes vai dar oportunidades, então que fiquem. Se é para não jogarem (e o caso de Serrão é ainda mais dramático, porque, juntamente com Valdir-lesionado, não se estreou) faz mais sentido terem oportunidades de o fazer fora.

PS - critiquei Eusébio quando mandou Terroso para a Pampilhosa e agora defendo o seu empréstimo? Não. Acho que Terroso pode jogar no Rio Ave (alternativa a Sidnei, por exemplo) e que pode ser útil (como pensava, mais ainda, no tempo de Eusébio). Mas entre ficar e não jogar, é melhor que saia.