31.8.10

A demissão de Henrique Maia («toda a verdade») ACT

ACTualizo a 1/9 com novos dados: Independentemente das questões «exclusivamente pessoais» que Henrique Maia invoca e que têm a ver directamente com a sua família (questões essas que o obrigam a novos compromissos, os quais temos naturalmente de respeitar), parece-me que mais cedo ou mais tarde, Henrique Maia acabaria por sair, acumulando uma série de divergências com ASC [e isto não pressupõe qualquer julgamento da minha parte sobre as partes; não sei quem tem ou não razão; apenas sei que são estilos muito diferentes e que, na verdade, os sócios elegeram ASC, o qual tem o direito de impor o seu estilo - goste-se ou não].
Não sei se houve alguma gota que fez transbordar o copo, mas sei - se calhar todos sabemos - que houve vários casos ao longo destes quase dois anos. A renovação com Carlos foi um deles, mas houve mais. Este ou este são apenas exemplos (no caso da não inscrição na UEFA, Maia estava fora quando isso aconteceu e ficou muito zangado com o sucedido), entre outros que não cito por reserva ou por falta de pormenores.
Devo dizer que os problemas começaram pouco depois da eleição - Henrique esteve perto de sair mais do que uma vez, mas foi aguentando. Mário de Almeida interveio algumas vezes e conseguiu que a equipa directiva continuasse junta. Agora o vice-presidente achou que era tempo de sair.
Se não conseguia aguentar até Novembro, elogio o momento que escolheu, com a equipa constituída e em velocidade de cruzeiro (embora os jogadores, com quem estabeleceu excelente relação, sejam por isso dos mais 'penalizados') e, nesta altura, recupero as palavras que escrevi em ABril: não marca golos, mas está sempre em jogo!

PS - Henrique Maia tem perfil para um dia, quem sabe, ser presidente do Rio Ave: gosta do Clube, conhece suficientemente os meandros do futebol, tem independência financeira e suficiente disponibilidade de tempo para o gerir. Se calhar nunca o será, mas quantos nomes se encontram com este perfil? Além do mais, estou certo que, tendo saído dos órgãos sociais, continuará ligado ao Clube.