10.3.15

24j Nacional - Ai a minha úlcera.

Nota prévia: só vi 10 minutos da 1ª parte e toda a 2ª.

Vamos a isto: o que vi do fecho da 1ª parte fez-me acreditar que íamos ganhar o jogo. Quando acontece o penalty a nosso favor e o guarda-redes do Nacional o defende senti a primeira picada no estômago. Ainda assim nada me faria crer que não ganharíamos porque o acelerador continuava a fundo e ainda antes do intervalo tivemos mais uma excelente oportunidade. Abre a 2ª parte e Marvin marca um belo golo, um belo tónico, um bálsamo calmante, uma expectativa de vitória, um sentar relaxado na cadeira, o vislumbre de um jantar quentinho e reconfortante, um resto de noite de sorriso estampado no rosto. Utopias.
Nacional acorda e o Rio Ave adormece. Não sei se eram vigias combinadas para não entediar os adeptos. Mas a verdade é que o Nacional espevita-se e nós ficamos a dormir. Exemplo disso é o golo dos madeirenses: ataque nosso, o Nacional recupera sai para o ataque, a nossa equipa parte-se completamente a meio, só Del Valle dá apoio defensivo e depois há um homem do Nacional completamente liberto para finalizar uma bela jogada, diga-se. E depois? A equipa ficou presa, mais do que já estava. Sem ideias, parecia que também sem pernas, abanando do lado que o Nacional atacasse.
Os primeiros 48 minutos do nosso jogo mostraram promessas de Primavera. Depois foi aquele Rio Ave cinzento dos últimos jogos, medroso de ser feliz, embrulhado na sua moral em baixa. Machadão, treinador do Nacional, diz que a haver um vencedor teria que ser o Rio Ave pela sua muito superior 1ª parte. Espero que este elogio externo traga algo de bom aos nossos homens.

Ressalvando-me na nota prévia, dou 2 ao nosso jogo, a mesma nota que atribuo ao treinador.