Um dia em que não se devia ter saído de casa

Porque o treinador apostou numa táctica para a qual lhe faltavam jogadores-chave (Miguel Lopes);

porque com pouco tempo de jogo um defesa se magoou;

porque a equipa nunca mostrou argumentos para vencer;

porque o treinador é temeroso nas substituições e demora até à agonia dos adeptos a tomar uma decisão que em 10 minutos tem de mudar o cariz de um jogo (feelings como o da Póvoa não ocorrem e se concretizam em todos os jogos, mister...);

porque um atleta se lesiona com gravidade poucos minutos após entrar em campo. Melhora rápido, Henrique! E coragem e força!;

porque nessa altura já se tinha esgotado as substituições;

porque com 10 em campo já mesmo no final do encontro, contra um adversário que já tinha desistido do jogo, perdemos.

O melhor em campo foi Milhazes, a léguas de distância de qualquer colega. Também gostei de Mora. Os outros estiveram quase todos inadaptados.

O treinador leva nota 1. Ó mister, muito a sério: para quem estava na liderança como nós, mostrou-se muito pouco em campo. Olhe, e que tal mostrar mais algum arrojo? Meter mais um avançado, um médio ofensivo, fazer uma substituição mais cedo para espevitar a equipa, algo assim do género... Agora a equipa tem sempre de jogar em 3-5-2 (ou 5-3-2, hoje pareceu-me mais isso...), mesmo quando não tem os jogadores certos para jogar dessa forma? Nem Danielson nem Ribeiro são o Miguel Lopes.

Invente, sonhe com alguma coisa! Parece que não sabe, nem sonha que o sonho comanda a vida, que sempre que um homem sonha, o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança!

Deus (o adepto) quer, o homem (Eusébio) sonha, a obra (vitória) nasce!