7.2.17

Pontuar a posse de bola

Segundo as estatísticas da LPFP o jogo contra o Feirense foi favorável ao Rio Ave: 
posse de bola: 14 - 86;
remates: 7-12;
faltas: 20-18;
cantos: 2-11;
cartões amarelos: 3 - 1.
Mau mesmo foi o resultado: 2-1.
A pergunta que se coloca é para que serve a posse de bola se não se cria perigo?
O jogo (visto pelo lado do Rio Ave) foi fraco, muito fraco na primeira parte, melhor na segunda, emotivo a partir do minuto 85. Como houve cerca de seis minutos de prolongamento, reduziu-se a 11 minutos de futebol emotivo. Pouco, muito pouco.
Os jogadores trabalharam, correram, lutaram, esforçaram-se, mas as coisas não saíam como planeadas. Há dias assim.
Cássio: 3. Não tem culpas nos golos. E mais não poderia fazer.
Nadjak: 2. Aquela escorregadela no primeiro golo adversário não ajudou.
Marcelo, Roderick: 2. O segundo golo manchou e marcou a exibição dos centrais.
Rafa Soares: 2. Muitos períodos afastado do jogo.
Petrovic: 2. Sem ritmo, lento.
Tarantini: 2. Dificuldades de adaptação. 
Rúben Ribeiro: 2. Devia ser o elo de ligação com o ataque. Não conseguiu fazer com êxito.
Heldon e Gil Dias: 2. pedia-se-lhes que abrissem o jogo, que obrigassem o Feirense a abrir espaços, que fizessem cruzamentos perigosos. Não o conseguiram.
Paciência: 2. Pelo golo que marcou.
Kizito: 2. Não veio acrescentar nada nas laterais.
Krovinovic: 3. Deu outro ritmo à equipa. Acrescentou qualidade. Tornou o jogo mais rápido no meio campo.
Guedes: 2. Foi a aposta no tudo por tudo. Mais poder de choque na área. Obrigou o Feirense a recuar ainda mais, o que permitiu o "chuveirinho" na parte final do jogo.