28.11.14

Balanço do 3º mandato de ASC: outras questões

JPM: A terminar gostaria de deixar algumas notas:
Marketing e publicidade - foi uma das áreas em que as coisas correram menos bem. A ligação à Polaris ainda não deu frutos e jogamos sem patrocínio. Não há uma crítica, mas podemos, certamente, fazer melhor.
Futsal - a secção faz falta ao Clube, porque só futebol é pouco. Mas precisamos de perceber de uma vez por todas se o Clube quer o futsal (para que não fiquem dúvidas: 100 mil euros parece-me uma verba muito aceitável para fazer uma equipa que fique na primeira divisão);
Jorge Mendes - tem lados menos agradáveis, mas é uma ligação que devemos manter e incentivar. É o único empresário que dá dinheiro a ganhar ao Rio Ave;
75 anos - o ponto negativo de um mandato de dois anos. Fez-se história em 2014, mas perdeu-se uma oportunidade de valorizar a história.

Vítor Carvalho:
A formação do Rio Ave tem como objetivo principal fazer com que os jovens atletas evoluam e venham a singrar no escalão principal e, assim, serem uma mais valia para o clube. Os resultados desportivos foram excelentes, com as equipas a disputarem os campeonatos nacionais e a terem classificações boas. Curiosamente não se tem produzido jogadores que se venham a impor no escalão principal. É certo que na época de 2014/2015 subiram três jogadores aos seniores, mas penso que isso teve a ver com a obrigatoriedade regulamentar da UEFA para se poder disputar as competições europeias (Liga Europa).
No futsal o Rio Ave soube aproveitar bem as condições de mercado e conseguiu ter equipas bastante competitivas e que deram grandes alegrias aos associados. Estranhamente nesta época houve dificuldades na constituição do plantel. Mas o importante, aqui, é relevar as duas boas épocas anteriores.
O Rio Ave anunciou com grande pompa a celebração de dois protocolos: um com o futsal do Caxinas, outro com a comunidade chinesa. Os resultados desses dois protocolos são uma incógnita.
Por último o afastamento de patrocinadores do Rio Ave. Certamente que a crise financeira que o país atravessa não é estranha a esse afastamento. Sem patrocinadores a vida da Direção torna-se mais difícil. Para que seja apetecível patrocinar o Rio Ave é necessário que essas empresas sintam retorno do seu investimento. Para isso é necessária a presença de mais público, mais espetáculo. O Rio Ave aumentou o número de associados, mas em muitos jogos essa massa humana não se faz sentir. Por isso, esta é uma responsabilidade dos associados – com o nosso apoio, com a nossa galvanização, também poderemos ajudar a Direção a conseguir mais patrocínios. Há, assim, ainda um longo caminho a percorrer por parte dos associados.