17.4.11

27j - Naval: mais uma vitória

Mas se não tivéssemos ganho, mérito à Naval. Quando Milhazes marcou aquele excelente golo, pensei que o jogo podia resultar numa goleada a nosso favor ou num belo jogo. Não deu em nenhuma das coisas, mas pelo menos deu num jogo aguerrido e renhido. Mas o mérito é mais da Naval: precisava de ganhar e jogou contra nós com grande desinibição e sempre com a nossa baliza nos olhos, sobretudo na primeira parte. Na segunda mesmo tendo acertado na nossa trave foi uma equipa menos perigosa. Nós não marcámos o ritmo do jogo, nem aproveitámos o contra-ataque, excepção feita a Yazalde que foi sempre o nosso melhor avançado.
O Rio Ave teve um meio-campo completamente perdido, incapaz e improdutivo. Foi por aí que perdemos as rédeas do jogo. Wires esteve razoável, Tarantini esteve à Tarantini, Vítor Gomes uma sombra. E Carlos Brito não via o que era evidente: era preciso mudar o míolo. Vítor Gomes estava tão mal, desanimado e desinspirado que merecia que o treinador o protegesse tirando-o do jogo. Era elementar. O jogador já tinha dado mostras que não era o seu dia, havia que o tirar e dar mais minutos a Julinho, por exemplo. De resto Brito já afirmou que gostava de dar mais minutos a quem jogou menos. Era a oportunidade certa para o fazer. Exceptuando este facto, 3 a Brito. Vitória sem brilhar, mas vitória. Parabéns a Milhazes pelo golo e pelo bom regresso.

Os 3 pontos arrumam de vez com a questão matemática: é impossível descer. Sobre a Europa: somos 6º pelo menos até amanhã...