15.7.18

O que dizer do onze?

Em primeiro lugar, é preciso perceber se, quinta-feira frente ao Feirense, haverá alguma alteração significativa.
Acredito que não, uma vez que, se não estivesse satisfeito, José Gomes teria feito mais substituições (e mais cedo).  Fez apenas quatro, sendo que uma era esperada (a questão do ponta de lança) e outra no mínimo curiosa (para o lugar de Junio não entrou Nadjack mas o central Toni). E a poucos minutos do fim entraram Miguel Rodrigues (para o lugar de Buatu) e Damien (Nuno Santos com problemas físicos).
Ninguém ficaria espantado se dia 26 na Polónia jogasse este onze, com Bruno Moreira ou Ronan (grande azar ter os dois lesionados, mas a solução de jogar com três extremos móveis foi acertada).
Outras ideias:
- sem um ponta de lança, talvez fizesse sentido ter um sistema tático diferente (um 4-4-2? um 4-2-3-1, ainda que o treinador precise de mais tempo para conhecer os médios que chegaram?) mas parece claro que teremos o 4-3-3 como sistema-base.
- o onze que iniciou frente ao Chaves tinha apenas três reforços (Junio, Buatu e Matheus). O que significa que sete eram da época passada (mais Schutte). Em alguns casos a comparação é possível inevitável (como não jogávamos com extremos não dá para ter muito inequívoco). Leandrinho não é Pelé, por exemplo. Matheus não é Yuri. Mas todos temos a expetativa de que estes jogadores e os que estão no plantel possam aproximar-se e suplantar.
Na primeira parte o jogo do Rio Ave foi complicativo, pouco fluído, com dificuldades para fazer chegar a bola aos extremos.
(Nuno Santos é nesta altura, do meio campo para a frente, o jogador mais consistente, embora Gabriel seja o mais desequilibrador; gostei de Galeno)
(foto: Rio Ave FC)
Além de Bruno Moreira e Ronan (e Murilo, cuja recuperação ainda demora), também Afonso Figueiredo estava de sapatilhas - ainda a recuperar de problemas físicos?