15.2.15

21j - Moreirense: Psicólogo com a equipa

Deixa-me frustrado ver que a equipa até teve oportunidades, mas que não foi capaz de ganhar. E se ganhasse íamos todos dizer que a recuperação estava a chegar. Mas não chegou a vitoria da regeneração, nem a exibição que atenuasse um pouco o sabor azedo de só somar um ponto. E então, o que terá falhado desta vez? De todos os sectores o menos mau foi a defesa: Habib é reforço, pode não ser um jogador elegante a jogar, mas no seu trabalho defensivo foi intransponível; os seus colegas de sector não fizeram uma exibição de encher o olho, mas cumpriram. O mal estava daí para a frente. O meio-campo parecia uma manta de retalhos feita à pressa e mal cosida, Tarantini não parecia ele, Pedro Moreira não teve rasgo criativo e Diego Lopes nunca foi capaz de construir nem de criar desequilíbrios. No ataque, Hassan nunca teve bola porque Del Valle pouco esteve em jogo e porque Ukra está longe da melhor forma. Quando estes dois conseguiram fazer alguma coisa o Rio Ave marcou. E até tivemos mais oportunidades, mas a descrença é tão grande que tudo emperra na hora de fazer a diferença. 
Quando conseguimos empatar antes do intervalo, acreditei que a equipa ia dar uma boa resposta na segunda parte. Mas a verdade é que a tendência de fazermos más segundas partes se manteve e não houve mais golos nem alegria. E assim voaram mais dois pontos.

Sobre o Moreirense: acho que perante um Rio Ave tão tristonho e desalinhado perdeu uma boa ocasião de vencer em Vila do Conde. É pena que as equipas  de futebol às vezes percam mais energia a inventar lesões e formas de parar o jogo e gastar tempo do que em marcar golos.

Vou dar nota 1 ao nosso jogo, a mesma que dou ao mister.